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Diretor de sindicato diz que Bruno Reis foi avisado da crise no transporte: 'Culpa é do prefeito'

Luiz Felipe Fernandez

19 de maio de 2022 às 08h43 | Foto: Vagner Souza/Salvador FM

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Diretor de comunicação dos Sindicatos dos Rodoviários, Daniel Mota, não tem dúvida da responsabilidade pela crise atual do transporte público de Salvador. Em entrevista ao Ligação Direta, da rádio Salvador FM, o sindicalista explicou que o ex-prefeito ACM Neto e o atual, Bruno Reis (UB), foran avisados das dificuldades que seriam enfrentadas nos anos seguintes.

Segundo Daniel, a justificativa pela crise não passa pela redução dos passageiros, mas pelo "equívoco" cometido pela administração municipal que decidiu reduzir a frota de ônibus na capital baiana.

"O prefeito comete um equívoco, diminuiu a frota de 2500 para 1812. A verdade tem que ser dita, o transporte está em crise e o senhor sabe disse desde 2018, quando avisamos ao prefeito ACM Neto, o transporte coletivo está carcomido, é um ponto fora da curva", explicou Daniel.

Ainda em 2018, no mandato de Neto, a CSN começou a atrasar o pagamento do FGTS e acendeu o alerta dos rodoviários. Já no governo Bruno Reis, a Prefeitura iniciou a intervenção quando começaram a deixar de pagar o salário dos 4500 funcionários.

"A empresa faliu, a culpa é do prefeito [...] Um [prefeito] entregou a bomba para o outro", complementou.

Atualmente, pelo menos 800 trabalhadores ainda não receberam o valor da recisão, que depende da negociação de um terreno da CSN, entregue judicialmente para arcar com o pagamento dos rodoviários.

O impasse, contudo, ainda existe e depende da Prefeitura. O terreno, segundo Daniel Mota, se tornou alvo da construtora MRV, que teme efetuar a compra sem a emissão devida dos alvarás e atualização dos documentos necessários.
 

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