Morte de Paulinha pode gerar condenações por homicídio e estelionato; entenda
11 de março de 2022 às 19h28 | Foto: Reprodução/Instagram
Os profissionais que indicaram emagrecedores para a Paulinha Abelha, vocalista da banda Calcinha Preta, que faleceu no final de fevereiro, podem ser condenados por homicídio e até estelionato.
De acordo com o Diário do Nordeste, é possível que alguns profissionais da área (ou não) tenham receitado tais medicamentos encontrados no corpo de Paulinha. Caso seja comprovado que eles são os responsáveis pela morte da artista, eles poderiam ser condenados por homicídio culposo se o juiz que julgasse o caso visse a situação como negligência, imprudência ou imperícia. Neste caso, a pena varia de um a três anos.
Além disso, os profissionais em questão podem ser condenados por estelionato se a Justiça julgar que a prescrição das substâncias foi feita para obter uma vantagem ilícita.
O laudo do fígado e dos rins da cantora mostraram que os órgãos da cantora estavam sobrecarregados com a quantidade exacerbada de substâncias que tinham que filtrar. Uma reportagem do Domingo Espetacular desta semana mostrou que uma receita de Paulinha contava com 17 substâncias para o tratamento de diferentes sintomas: depressão, falta de memória, concentração, emagrecimento, entre outros.