'A discussão da vice ainda não se sedimentou; Há mais especulações do que discussões reais', diz Ângela Guimarães
05 de fevereiro de 2024 às 06h32 | Foto: Evilásio Júnior
Cogitada inclusive dentro do PT para ser indicada à chapa encabeçada pelo vice-governador Geraldo Júnior (MDB), a secretária de Promoção da Igualdade Racial da Bahia, Ângela Guimarães (PCdoB), não descarta disputar a eleição majoritária em Salvador, mas nega avanço nas discussões.
Em entrevista ao Portal Salvador FM, a titular da Sepromi preferiu não responder se enfrentar o desafio é um desejo pessoal. "Olha, quando a gente atua politicamente, está a serviço de um projeto coletivo. Eu sou do PCdoB, faço parte dessa coligação, e desde lá de Wagner, desde a primeira campanha de Lula, o PT e o PCdoB estão juntos. Mas, de fato, essa discussão da vice ainda não se sedimentou. Há mais especulações do que discussões reais. O governador e o conselho político vão avaliar isso depois do carnaval. Aí eu acho que a gente vai ter elementos mais concretos para poder fazer essa discussão", afirmou.
Na última semana, tanto na abertura dos trabalhos da Assembleia Legislativa quanto na Festa de Iemanjá, diversos petistas, entre legisladores, dirigentes e secretários, revelaram à reportagem a vontade de que a sigla abra mão da indicação, muitos deles "na torcida" de que a secretária represente a esquerda na composição.
"Eu agradeço à militância do PT, à direção e quem porventura tenha lembrado do meu nome. Mas eu faço parte de uma cultura política de discussão coletiva. Então, esse processo ainda não aconteceu e eu não posso me antecipar", esquivou-se Ângela Guimarães.
No PT, há quem acredite que o nome da secretária é "mais leve" e representa uma "novidade na política" capaz de "agregar valor" ao nome de Geraldinho, considerado "branco, capitalista e pesado" para motivar os militantes esquerdistas a fazer campanha.