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Bruno projeta vice em abril, menos partidos na coligação e apoio do PL 'antes de março ou logo depois'

Evilásio Júnior

22 de janeiro de 2024 às 16h56 | Foto: Evilásio Júnior

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O prefeito Bruno Reis (União Brasil) negou que a ausência de representantes do Palácio Thomé de Souza no ato em defesa da democracia e contra o golpe, realizado na Assembleia Legislativa da Bahia, no último dia 8 de janeiro, tenha sido um aceno aos militantes do PL, partido que deve anunciar em breve o apoio à sua reeleição. 

Em entrevista exclusiva ao Portal Salvador FM, nesta segunda-feira (22), durante o lançamento do projeto Bora Bahêa Meu Bairro, no Candeal, o gestor soteropolitano disse que está preocupado em "trabalhar pela cidade" e que o "debate de golpe" se limita a "petistas e bolsonaristas".

De acordo com Bruno, as conversas com o comandante estadual do Partido Liberal, João Roma, estão avançadas e o anúncio de composição pode se dar antes mesmo da visita do ex-presidente Jair Bolsonaro à capital baiana em março. Ele refutou também a hipótese de necessidade de bênção do capitão reformado.

"Eu venho conversando muito com o presidente João Roma. Os nossos entendimentos estão aqui no âmbito da Bahia. A gente ainda não fechou os entendimentos e bateu martelo, mas tanto do meu lado quanto do dele e de diversos outros membros do partido, deputados federais e estaduais, o desejo é que esse entendimento saia. Esperamos que ele possa ocorrer, ou antes de março, ou logo após o mês de março, mas tenho trabalhado para ter o apoio do PL", afirmou.

No entanto, o arco de alianças para a eleição de 2024 deve ser mais enxuto do que foi em 2020, embora o prefeito estime "surpresas" no seu grupo, como foi o PDT no pleito anterior. 

"Eu acho que sim. Eu acho que nós vamos conseguir atrair novos aliados. Da vez passada tive 14 partidos, foi a maior aliança do Brasil. Desta vez, meu desejo é ter um pouco menos. Hoje há uma dificuldade muito grande para você montar e estruturar tanto os partidos quanto as candidaturas proporcionais, mas nós teremos os partidos quantos forem suficientes para permitir que todos os nossos candidatos a vereadores, mesmo os novos, tenham condições de eleição e um ambiente de equilíbrio entre todos eles", estimou. 

Entre as siglas que integraram a coligação "Salvador não pode parar" há quatro anos, o MDB, do vice-governador e pré-candidato Geraldo Júnior, partiu para a oposição, enquanto houve fusão entre PSL e União Brasil, PSC e Podemos, PTB e Patriota. Já o PP, do secretário municipal de Governo Cacá Leão, tende a se manter no grupo, apesar das disputas internas.

Em relação à definição do vice na chapa, embora nos bastidores as apostas recaiam para a repetição de Ana Paula Matos na função, Reis diz que nem seu nome está confirmado ainda. 

"Primeiro, irei tomar uma decisão em relação à minha candidatura. Nosso cronograma é poder fazer isso durante o mês de abril, após o prazo das convenções. E aí, tomando a decisão da candidatura a prefeito, abre-se a discussão em relação à vice. Eu digo sempre que fui vice em 2016, definido às 10h do dia 4, com a convenção às 10h do dia 5. Então, até o dia 5 de agosto vamos seguir conversando com os aliados e tenho a certeza que, a gente sendo candidato, teremos uma vice ou um vice que vai ajudar a gente a ganhar a eleição, mas principalmente ajudar a governar a cidade", afirmou o prefeito.

Durante a Lavagem do Bonfim deste ano, o secretário-geral do União Brasil, ACM Neto, descartou a possibilidade de voltar a concorrer à Prefeitura e cravou o nome de Bruno Reis como postulante à reeleição. 

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